BOAS-VINDAS

Olá...a cada dia estamos atualizando este blog. Use as guias acima para acessar os conteúdos. Espero que você aproveite e não deixe de comentar. Espero que o acesso desse blog ultrapasse a linha do horizonte e ajude na construção de uma sociedade mais justa, pois, acredito que isso irá acontecer através da conscientização do indivíduo, e a educação é um meio para que isso venha a ocorrer. Essa é a minha contribuição. ATENÇÃO: ESTAMOS DANDO INÍCIO A UMA CAMPANHA PARA PEDIR QUE NOSSOS VISITANTES SIGAM ESSE BLOG. SIGA-NOS. OBRIGADO.

Idade Antiga

A antiguidade começa com a invenção da escrita e termina com a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C. Principais marcos: o desenvolvimento da agricultura e da pecuária, a adoção do escravismo, a construção de cidades-Estados e de sistemas políticos monárquicos, o surgimento da democracia na pólis grega e das religiões monoteístas, o crescimento das artes e o aparecimento das ciências.
Quando se estuda a Idade Antiga, o costume é de se analisar cada povo em separado, porém, não devemos esquecer que eles viveram de forma simultânea. Quando se pensa nas manifestações artísticas do Egito, deve-se lembrar de que, na Mesopotâmia e em outros pontos da Europa e da Ásia, como na China e Índia, existiam outras formas de cultura, com maior ou menor sofisticação.

 MESOPOTÂMIA (em construção)

EGITO (em construção)

HEBREUS

SOCIEDADE HEBRAICA

A maioria eram camponeses, pastores e escravos. Pagavam altos impostos ou então serviam em vários trabalhos como o serviço militar. Acima dessa classe tem os burocratas e comerciantes. No topo estavam os grandes fazendeiros, sacerdotes, funcionários públicos e a família real.



ECONOMIA

Na maior parte do tempo a economia era baseada na agricultura e na criação de ovelhas e cabras. Somente a partir do reinado de Salomão é que os hebreus desenvolveram mais o comércio. Daí começaram a buscar o individualismo, o lucro. Infelizmente isso resultou na desigualdade social.



CULTURA

A religião era a base da cultura. O monoteísmo – crença em um só deus acabou, fundando o judaísmo e o islamismo. Os hebreus tinham Jeová ou Iavé, como único Deus. Acreditavam que Jeová enviaria o messias e que libertaria o povo. Comemoravam a Páscoa, que na verdade representava a saída dos hebreus do Egito (êxodo) além do pentecostes, que se celebrava 50 dias após a páscoa. Nesta festa, recordavam o dia em que Moisés subiu ao monte Sinai e recebeu as tábuas da Lei, contendo os ensinamentos dirigidos ao povo de Israel. Guardavam também o sábado, resguardando-se de qualquer atividade.



Na literatura, destaca-se a Bíblia que é dividida por eles em:



         livros históricos: que descrevem a própria história deles, desde Josué até a conquista e dominação Persa. São estes os livros de: Josué,Juízes, Samuel.

          Livros proféticos: são livros proféticos de acontecimentos futuros. Entre eles estão os livros de : Isaías, Daniel, Ezequiel e Amós.

         Livros didáticos: são os que ensinam princípios religiosos, morais e sociais. Entre eles tem-se os livros de :Jó,  Salmos, Provérbios e o cântico de Salomão também chamado de Cântico dos cânticos.



Os hebreus chegam ao Crescente Fértil

Na antiguidade, uma região ao sul da Fenícia que se estende do Rio Jordão até as costas do Mar Mediterrâneo ficou conhecida por vários nomes: era chamada de Canaã pelos cananeus, de Palestina pelos filisteus e de Israel pelos hebreus. Situada no ponto de passagem entre o Egito e a Mesopotâmia, era também o local por onde passavam as rotas que ligavam a Arábia e a Fenícia. A área dessa região era pequena (27mil km²) equivalente ao tamanho do estado de Alagoas.
Por volta de 1900 a.C. um grupo de pastores nômades cruzou o Jordão e começou a ocupar essa região,que já era habitada pelos cananeus e filisteus. Esses pastores vinham da cidade de Ur, na Mesopotâmia e eram chefiados por Abraão,o primeiro dos patriarcas.
  Os hebreus se dividiram em clãs (descendentes de um mesmo ancestral) patriarcais, que era uma estrutura social parecida com a família. Esses clãs eram formados por um patriarca e por seus filhos e servos.
 Os povos que já habitavam essa região referiam-se aos recém-chegados como povo que vinha do outro lado do rio - os habiru - essa é a provável origem do nome hebreus.
A história desse povo se passa na mesma época que a história dos egípcios antigos, mesopotâmios e fenícios. A Palestina está situada dentro da região do Crescente Fértil (uma área que graças as cheias dos rios, permitiu ao homem se estabelecer num lugar, deixando de ser nômade). O Crescente Fértil também abrange o vale do Rio Jordão,o Delta do Nilo e o vale do Tigre-Eufrates.
A história do povo hebreu dividiu-se em três fases: Os patriarcas, os juízes e os reis.Vamos explicar um pouco mais sobre essas três fases.
 
Os patriarcas

Segundo relatos bíblicos, os hebreus dividiram-se em 12 tribos (ou comunidades), chefiadas pelos 12 filhos de Jacó, também chamado de Israel ("guerreiro de Deus"). Israel era neto de Abraão, o primeiro dos patriarcas ("chefes de famílias"). Seus descendentes – das 12 tribos de Israel – passaram a ser denominados israelitas.

As tribos israelitas, chefiadas pelos patriarcas, dedicavam-se principalmente ao pastoreio. Por volta de 1400 a.C., uma seca prolongada obrigou os hebreus a buscarem sobrevivência no Egito, onde foram depois escravizados pelos faraós.  

Durante muito tempo os hebreus viveram como escravos. Essas situação só terminou quando Moisés libertou-os do cativeiro, levando-os de volta para a Terra de Canaã, ou Palestina. Esse acontecimento ficou conhecido como Êxodo.

Segundo a Bíblia, durante essa marcha Moisés teria recebido de Deus, no monte Sinai, os Dez Mandamentos, que deveriam orientar a conduta moral (a distinção entre o certo e o errado) dos hebreus. O Êxodo promoveu a unificação política e religiosa da civilização hebraica, portanto, representou a confirmação da unidade religiosa do povo hebreu.



Os Juízes

Com a morte de Moisés, as 12 tribos se uniram sob a chefia de Josué para iniciar a conquista da Palestina. A luta contra os cananeus e filisteus levou ao surgimento de líderes político e militares que ficaram conhecidos como juízes. Desses, os mais conhecidos foram Sansão, famoso pela sua força física, e o profeta Samuel. A conquista do território e centralização da autoridade criaram condições para a formação da monarquia israelita. Por volta de 1010 a.C., Samuel designou Saul como rei de Israel.



Os Reis

Saul, o primeiro rei de Israel, morreu após breve reinado. Para substituí-lo, foi escolhido Davi, o jovem pastor que, segundo a tradição, havia vencido o gigante Golias. Esse soberano derrotou os cananeus e conquistou a cidade de Jerusalém, que se tornou a capital dos hebreus.

Davi foi sucedido por Salomão, que reinou durante 42 anos. Ele construiu uma grande obra arquitetônica: o templo de Jerusalém, o mais sagrado santuário do povo hebreu.

Os enormes gastos da corte e os pesados impostos cobrados pelo rei geraram grande insatisfação entre as 12 tribos. A morte de Salomão, em 926 a.C, provocou a divisão da monarquia em dois reinos: Israel e Judá.

                                  

Os dois Reinos

  As dez tribos do norte formaram o Reino de Israel, com capital em Samaria. As duas tribos do sul compuseram o Reino de Judá, com capital em Jerusalém. Os habitantes do Reino de Judá ficaram conhecidos como judeus.

  No século VIII a.C o Reino de Israel foi destruído pelos assírios. Seus habitantes foram mortos ou deportados para outras regiões.

No século VI a.C, o Reino de Judá foi conquistado pelos caldeus, o Templo de Jerusalém foi destruído e os judeus levados como escravos para a Babilônia. Esse acontecimento ficou conhecido como Cativeiro Babilônico.
Em 539 a.C., quando a Babilônia foi conquistada pelos persas, os judeus retornaram a sua terra natal e reconstruíram o Templo de Jerusalém. Mais tarde, os gregos, e depois os romanos, conquistaram a cidade. De acordo com os relatos do Novo Testamento, foi durante o domínio romano que Jesus Cristo viveu e pregou na Palestina, acabando por ser crucificado em Jerusalém.

Em 70 d.C., os romanos reprimiram uma revolta judaica e, pela segunda vez, o Templo de Jerusalém foi destruído, restando- lhe apenas uma parede conhecida como Muro das Lamentações, que existe até hoje.

Tempo depois, em 134 d.C., os hebreus viriam a ser expulsos da palestina pelo imperador romano Adriano. Essa expulsão ficou conhecida como Diáspora (dispersão).

Do domínio estrangeiro ao Israel atual

    Na Idade Média, a Palestina foi conquistada pelos árabes.Assim,a maioria de seus habitantes converteu-se ao islamismo.Do século XVI até o começo do século XX , ela foi dominada pelos turcos otomanos. Depois da Primeira Guerra Mundial(1914-1918), ficou sob o domínio britânico. Nessa época começou o retorno dos judeus para aquela região, habitada por uma maioria de palestinos árabes. Esse retorno se intensificou com o massacre de seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial.

Em 1948, foi fundado o estado de Israel, que ficou com 21mil km² do território da antiga Palestina. Os 6 mil km² restantes, habitados pelos palestinos, foram ocupados por Israel após a vitória na guerra árabe-israelense de 1967.Israel possui hoje mais de seis milhões de habitantes, nos territórios ocupados vivem 2 milhões e 500 mil palestinos; além destes, há quatro milhões de refugiados espalhados pelos países árabes. O conflito entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina - que luta para fundar seu Estado em Gaza e na Cisjordânia, com capital na parte árabe de Jerusalém - prossegue sem solução até os dia atuais.

No entanto, em 2005,uma importante medida foi implementada, gerando, novamente,alguma esperança de conciliação. O primeiro ministro de Israel, Ariel Sharon, determinou a retirada da população judaica instalada em 21 assentamentos na faixa de Gaza e em quatro na Cisjordânia. Dez mil judeus,voluntariamente ou forçados, deixaram as duas regiões. Essa era uma reivindicação antiga da Autoridade Nacional Palestina, pois a faixa de Gaza e a Cisjordânia são habitadas por 1 milhão e 300 mil palestinos.
 
O legado dos hebreus

A contribuição mais significativa dos hebreus para a humanidade está no campo religioso. Eles desenvolveram uma religião baseada na crença em um só Deus, tornando-se um dos poucos povos monoteístas de sua época. Seu Deus era uma divindade invisível e onipotente.

Para muitos estudiosos, a literatura dos hebreus foi a mais bela do mundo antigo.

A pintura e a escultura foram artes pouco desenvolvidas entre os hebreus. Isso se deveu aos preceitos religiosos que proibiam a adoração de imagens e a reprodução da figura humana. Por causa da importância da Bíblia judaica como era obra religiosa e literária, os hebreus ficaram conhecidos como o povo do livro.

O monoteísmo judaico influenciou o aparecimento de outras importantes religiões monoteístas e constituiu-se a base de fundamentação do cristianismo e do islamismo. Portanto, podemos considerar a religião como mais importante legado dos hebreus às sociedades contemporâneas.



Conclusão

Nosso grupo concluiu que os hebreus são semitas que viviam em tribos nômades.

Os Hebreus se dividiram em tribos, formadas por clãs que eram uma estrutura social parecida com a família. Mas não se baseia entre pai, mãe e filho. Eles cultuavam a um único Deus dando assim origem ao monoteísmo, acreditando ser seu povo eleito, onde Deus escolheria determinados membros do grupo para que estes fizessem com que os planos divinos fossem cumpridos.

Os Clãs eram formados por um patriarca e por seus filhos e servos; praticavam uma economia baseada no pastoreio, que futuramente evoluiu para a Agricultura graças a fertilidade das Terras.

A contribuição mais significativa dos Hebreus para a humanidade esta no campo religioso. Os Hebreus desenvolveram uma religião baseada na crença de um só Deus (monoteísmo).

O Êxodo, comandado por Moisés, foi a fuga do povo hebreu da perseguição e da escravidão dos faraós no Egito.

ESTUDO DIRIGIDO

1. Na literatura hebraica se destacavam três tipos de livros. Eram eles: os livros históricos, livros didáticos e os livros proféticos. Sobre a literatura hebraica, marque a afirmação correta.

a) Os Livros históricos falavam de acontecimentos futuros e enfatizavam os princípios religiosos, morais e sociais.

b) Os Livros didáticos descreviam a própria história deles, desde Josué até a conquista e dominação Persa, inclusive, falava de acontecimentos futuros.

c) Os Livros Proféticos  são livros que trazem acontecimentos futuros. Entre eles estão os livros de: Isaías, Daniel, Ezequiel e Amós.

d) Os Livros Didáticos falavam de acontecimentos futuros e enfatizavam os princípios religiosos, morais e sociais.



2. Na antiguidade, uma região ao sul da Fenícia que se estende do Rio Jordão até as costas do Mar Mediterrâneo ficou conhecida por vários nomes: era chamada de Canaã pelos cananeus, de Palestina pelos filisteus e de Israel pelos hebreus. Situada no ponto de passagem entre o Egito e a Mesopotâmia, era também o local por onde passavam as rotas que ligavam a Arábia e a Fenícia. Essa região ficou conhecida como Crescente Fértil. Sobre a chegada dos Hebreus nesta região, é correto afirmar que:

a) Por volta de 1900 a.C. um grupo de pastores nômades cruzou o Jordão e começou a ocupar essa região, pelo fato de ser uma área territorial que não era habitada por nenhum povo.

b) Os hebreus se dividiram em clãs (descendentes de um mesmo ancestral) patriarcais, que era uma estrutura social parecida com a família.

c) Esses pastores vinham da cidade de Ur, na Mesopotâmia e eram chefiados por Moisés,o primeiro dos patriarcas.

d) Todas as alternativas estão corretas.



As questões de 3 a 5 referem-se às fases da história do povo hebreu. Leia o acontecimento e marque a fase em que ele ocorreu.



3. Com a morte de Moisés, as 12 tribos se uniram sob a chefia de Josué para iniciar a conquista da Palestina. A luta contra os cananeus e filisteus levou ao surgimento de líderes político e militares como Sansão, famoso pela sua força física, e o profeta Samuel.

a) Patriarcas
b) Juízes
c) Reis



4. As 12 tribos israelitas, dedicavam-se principalmente ao pastoreio. Por volta de 1400 a.C., uma seca prolongada obrigou os hebreus a buscarem sobrevivência no Egito, onde foram depois escravizados pelos faraós. Durante muito tempo os hebreus viveram como escravos. Essa situação só terminou quando Moisés libertou-os do cativeiro, levando-os de volta para a Terra de Canaã, ou Palestina. Esse acontecimento ficou conhecido como Êxodo.

a) Patriarcas
b) Juízes
c) Reis



5. O escolhido para substituir Saul foi Davi, o jovem pastor que, segundo a tradição, havia vencido o gigante Golias. Derrotando os cananeus conquistou a cidade de Jerusalém, que se tornou a capital dos hebreus. Davi foi sucedido por Salomão, que construiu uma grande obra arquitetônica: o templo de Jerusalém, o mais sagrado santuário do povo hebreu.

a) Patriarcas
b) Juízes
c) Reis



6.Leia atentamente as afirmações abaixo e depois responda o que se pede. (1,5 ponto)

I.A maioria dos hebreus eram camponeses, pastores e escravos. Pagavam altos impostos ou então serviam em vários trabalhos como o serviço militar.

II.Os hebreus eram o único povo onde a família real se encontrava na base da pirâmide social.

III.A civilização hebraica era a única da época que não se ligava a nenhuma religião, tradição esta proveniente de Abraão, o primeiro dos patriarcas.



Marque a alternativa que melhor representa a seqüência de erros e acertos

a)Apenas o item “I” é verdadeiro.

b)O item “I” e “II” é falso.

c)Apenas o item “I” e “III” são verdadeiro.

d)Apenas o item “II” e “III” são verdadeiro.



7.Sobre a economia hebraica, analise e depois responda o que se segue.  (1,5 ponto)

I.Na maior parte do tempo a economia era baseada na agricultura e na criação de ovelhas e cabras.

II.Somente a partir do reinado de Salomão é que os hebreus desenvolveram mais o comércio.

III.Depois que Salomão reinou entre o povo hebreu, a economia tornou-se muito forte devido ao desenvolvimento do comércio, porém, por ser um povo religiosamente muito unido, nunca permitiram que houvesse entre eles a desigualdade social.



Marque a alternativa que melhor representa a seqüência de erros e acertos

a)Apenas o item “III” é verdadeiro.

b)O item “I” e “II” são verdadeiros.

c)Apenas o item “II” e “III” é verdadeiro.

d)Todos os itens estão corretos.

FENÍCIOS (em construção)

PERSAS (em construção)

CHINA (em construção)

GRÉCIA (em construção)

ROMA (em construção)

 CONTEÚDO DIRECIONADO AOS ALUNOS DAS TURMAS 6º “A” e “C” (COLÉGIO LIBERDADE) – LEVAR A ATIVIDADE RESPONDIDA NA PRÓXIMA AULA.

O GOVERNO DO IMPERADOR OTÁVIO AUGUSTO

Vimos que Otávio e seus soldados venceram as forças de Marco Antônio pondo fim à República e estabelecendo um novo regime político: o Império. Dono de um poder extraordinário, Augusto dedicou-se a promover uma série de reformas:
•    Definiu os limites do Império Romano e enviou tropas para proteger suas fronteiras;
•    Distribuiu terras aos seus soldados;
•    Confiou a administração de algumas províncias aos senadores, enquanto manteve outras, como o Egito, sob sua responsabilidade.
•    Modernizou a cidade de Roma que, na época, tinha cerca de 1 milhão de habitantes; a cidade ganhou um prefeito, um corpo de bombeiros e monumentos que glorificavam o governo.

Com todas essas reforma deu-se início a Pax Romana, que durou mais de duzentos anos. A Paz Romana trouxe à Roma, uma estabilidade política que favoreceu o crescimento da economia e a expansão do comércio romano. A existência de bons pontos e de uma rede de estradas bem construídas, bem como o uso de uma única moeda em todo o Império (o denário), também ajudaram nessa expansão comercial.

DIVERSÃO E LAZER NO IMPÉRIO ROMANO

As termas (banhos públicos) e os grandes anfiteatros, onde ocorriam as corridas de carro e as lutas de gladiadores, eram os principais espaços de diversão e lazer dos antigos romanos.
As termas eram muito freqüentadas pelos moradores de todo o Império romano. Havia termas exclusivas para homens; outras, exclusivas para mulheres e outras que eram mistas (para homens e mulheres). Além de servirem de higiene pessoal, eram locais que as pessoas iam para se ver, conversar ou paquerar e, por isso, no final da tarde, ficavam quase sempre lotadas. As termas foram invenção dos romanos.
As corridas de carro era uma das paixões dos romanos. Haviam carros puxados por dois cavalos e outros por quatro cavalos. Os corredores usavam uma túnica (roupa) leve e usavam um capacete pra se proteger, além de um chicote. As corridas eram patrocinadas pelo governo romano e a entrada era gratuita. Em sua maioria, os corredores eram escravos, mas também haviam homens livres. O risco de morte era muito grande.
As lutas de gladiadores lotavam os anfiteatros romanos. Eles entravam armados de capacete, lanças, escudos, espadas, redes e garfos, e lutavam até que um deles tombasse. O perdedor tirava o capacete e oferecia o pescoço ao vencedor. Nesse momento, o público decidia: os polegares para cima indicavam que o perdedor devia continuar vivo; os polegares para baixo significava que ele devia ser executado. Os espetáculos eram financiados pelos políticos e gratuitos para o público. Entre os anfiteatros romanos, o mais famoso era o Coliseu.

RELIGIÃO ROMANA
Durante séculos, os romanos acreditavam em divindades que eles diziam morar nas matas, nas árvores, nas rochas etc. Além disso, cultuavam os antepassados e os deuses domésticos, que, por guardarem o lar de cada família, eram chamados “lares”. Praticavam também adivinhação com base na observação do vôo dos pássaros e das víceras dos animais, especialmente o fígado. Depois que entraram em contato com os gregos, os romanos adotaram seus deuses, dando-lhes nomes latinos, acompanhe os exemplo abaixo:
Deus Grego: ZEUS/ Deus Romano: JÚPITER
Irmã de Zeus: HERA/ Em Roma era chamada de: JUNO
Deus grego da guerra: ARES/ Em Roma: MARTE.

Durante o Império, o cidadão romano tinha de cultuar também o imperador, como forma de demonstrar sua lealdade ao Estado.

CRISTIANISMO E PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS

Conta o evangelho que Jesus nasceu em Belém, lugarejo próximo a Jerusalém, na Palestina, que, na época, era uma província do Império Romano, sob o governo de Augusto. Ao crescer começou seu ministério que durou três anos. Ao ser traído por Judas, foi levado a Pôncio Pilatos, maior autoridade romana na região. Foi condenado à crucificação, castigo muito comum naquela época.
Depois de sua morte, seus discípulos continuaram a propagar o cristianismo em todo o Império Romano. Paulo, judeu e cidadão romano que inicialmente era um perseguidor de cristãos, converteu-se ao cristianismo e muito contribuiu para o crescimento da religião cristã na sua época.
Conforme o número de cristãos ia aumentando, as autoridades romanas passaram a persegui-los. Os cristãos eram perseguidos por não crerem nos deuses romanos, por defenderem a existência de um Deus único e universal e por celebrarem seus cultos secretamente.
Inicialmente, o cristianismo era formado por escravos e pessoas pobres, posteriormente autoridades romanas foram se convertendo ao cristianismo. Para fugir da perseguição romana, os cristãos reuniam-se nas catacumbas, galerias subterrâneas onde oravam e sepultavam seus mortos.
A perseguição aos cristãos só teve fim quando o Imperador Constantino, visando aumentar sua popularidade, aproximou-se do cristianismo, que , na época, já tinha grande número de seguidores e, concedeu liberdade de culto aos cristãos, por meio do Édito de Milão. Outro imperador, de nome Teodósio, transformou o cristianismo em religião oficial do Império Romano.

ATIVIDADE
1.    Cite duas reformas que foram realizadas pelo imperador Otávio Augusto durante seu governo em Roma.
2.    O que foi a Pax Romana?
3.    Que benefícios a Pax Romana trouxe ao Império Romano?
4.    Que tipo de diversão pode encontrar no Império Romano? Comente uma delas.
5.    Em que se baseava a religiosidade dos romanos?
6.    O que resultou da fusão religiosa romana e grega?
7.    Cite o motivo pelo qual os cristãos passaram a ser perseguidos durante o Império Romano.
8.    Como se deu o fim da perseguição aos cristãos no Império Romano?